sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Saudosismo talvez...Mas uma vontade de mudar que não cabe no peito.




Dia da arvore... E meu coração dói... Todos os lugares onde guardei memorias do meu espirito festivo infantil, "não existem mais"... Fica a memória, apenas ela. Os longos e cansativos (sempre tão curtos, e eu sempre querendo mais tempo) dias de caminhadas pela Quinta com meu pai. As idas, na total falta do que fazer (que tanto alegravam meu espirito mirim) ao Horto, que virou  JBN, que virou uma briga politica e que acabou lá...abandonado... Nem mesmo o horto que insistiu em ser e se manter horto, resistiu... Não existem mais estufas, não existem mais mudas, nem os doces em compotas, os potes de mel, que ficavam pendurados por cordinhas na entrada da estufa, o aquário gigantesco pra mim, virou bar... E a Floresta, que ainda está lá, mas nunca mais será a mesma, pois se tornou passeio para os "fortes" e corajosos... 

Ah, claro, o Rio tem vários lugares lindos! Não preciso nem mesmo sair de onde estou para ver uma arvore, basta abrir a minha janela. Mas essa conta do que já foi e o que será, não fecha, não bate. E deixa uma dúvida que dói sim.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Friedrich, alegrando Tico e Teco.


Pensando em Nietzsche, em toda a genialidade, loucura, paixão e ousadia que circundou essa vida - "... O grande "desmascarador" de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, aquele que ousa olhar, sem temor, aquilo que se esconde por trás de valores universalmente aceitos..." - Não o idolatro, mas não escondo, paro para ler e me sinto arrebatada por sua estória/história... 

E, para o deleite dos meus dois neurônios, hoje, não consigo tirar esse trecho da cabeça:




"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez."

Friedrich Wilhelm Nietzsche

domingo, 9 de setembro de 2012

Tolstoy, Lev Nikolayevich.


Lev Nikolayevich Tolstoy, mais conhecido em português como Liev Tolstói.


Léon Tolstói, foi um escritor russo. Nasceu em 9 de setembro de 1828 e faleceu em 20 de novembro de 1910, aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.

Além de sua fama como escritor, Tolstói ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias contrastavam com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.
Junto a Dostoiévski, Gorki e Tchecov, Tolstói foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.



Descrevo, como vida fascinante e obra arrebatadora. Esse tem um lugar todo especial nas minhas leituras, nos meus rabiscos, nas minhas agendas... Enfim, curto e recomendo muito a leitura.

Perolas:

  • Aquilo que foi e que será, e até mesmo aquilo que é, não somos capazes de saber, mas quanto àquilo que devemos fazer, não apenas somos capazes de saber, como também o sabemos sempre, e somente isso nos é necessário.
  • A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova.

Essas estão na minha agenda, no meu celular, no meu mural... Daquelas que deveríamos incluir na leitura diária:

  • O estilo nem por sombra corresponde a um simples culto da forma, mas, muito longe disso, a uma particular concepção da arte e, mais em geral, a uma particular concepção da vida.
  • Todos pensam em mudar a humanidade e ninguém pensa em mudar a si mesmo
  • O segredo da felicidade não é fazer sempre o que se quer, mas querer sempre o que se faz.
Ficaria aqui o restante do domingo, colando trechos ou citando sua vida, obras... Mas a dica está dada e a net tá ai pra dar uma mão ;)